"Ninho e Ninha"

Impressionante a complexidade do amor
A sensação de amar não tem cronologia
O amor verdadeiro não tem começo, meio e fim
Um sentimento que apenas adormece, mas permeia

Na vida, apenas uma vez amei
Olhos verdes escuros, pele de porcelana
Cabelos, unhas e balaiagens
Corpo mignon como manda o bom figurino

Do susto do conhecer à certeza do porvir
Peles que se misturavam incansavelmente
Loucuras jamais realizadas e pensadas
Uma bela história a construir

Enredo épico, único e romântico
Altos e baixos que trazem equilíbrio
Mas muita cumplicidade e afetividade
Ligação astral e espiritual

Os frutos não poderiam ser outros
Um belo rapaz, com rosto e olhos da mãe
Uma linda moça, com o rosto esculpido no pai
Enfim a família sempre almejada

Ninho e Ninha não mais estão juntos
Fisicamente como manda os padrões
Ligação eterna, não pelos rebentos
Amor puro e imaterial, inexplicável como ele só


Henrique Antunes, 08/06/2011

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